Um importante passo no tratamento da dor: uma nova classificação para a dor crônica foi incluída na nova versão do Código Internacional de Doenças (CID-11). Pela primeira vez, diagnósticos relacionados à dor crônica serão sistematicamente representados no código, que é publicado pela Organização Mundial de Saúde e sofre revisões de tempos em tempos. Há 28 anos a classificação não era revisada. A classificação relacionada à dores crônicas foi desenvolvida por uma força tarefa promovida pela Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP). A força tarefa contou com diversos especialistas na área, que trabalharam durante 6 anos, com base nas evidências científicas mais atuais e no modelo biopsicossocial de dor. O periódico PAIN, publicado pela IASP, traz em sua edição de janeiro uma série de 10 artigos oferecendo uma visão geral da nova classificação. Entre os principais fundamentos, está a distinção entre dor crônica primária e dor crônica secundária. Este será assunto de um próximo post. Ao longo dos próximos dias traremos mais informações sobre a nova class
O governo federal anunciou hoje (23) a criação da Coordenação Nacional dos Raros, que acompanhará a situação de pacientes com diagnóstico de Síndrome de Turner, lúpus eritematoso sistêmico, hipotiroidismo congênito, esclerose múltipla, fibrose cística, epidermólise bolhosa, Doença de Crohn e outras doenças raras. A divisão ficará a cargo da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, vinculada ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Segundo o Ministério da Saúde, acredita-se que existam entre 6 mil a 8 mil tipos diferentes de doenças raras em todo o mundo. Estimativas dão conta de que, somente no Brasil, aproximadamente 13 milhões de pessoas sofram com alguma enfermidade assim classificada. Um quadro de saúde é considerado raro quando afeta até 65 pessoas em cada 100 mil indivíduos, ou seja, 1,3 de cada 2 mil indivíduos. Embora elementos ambientais, imunológicos e de outros tipos influam na probabilidade de uma pessoa desenvolver uma doença rara, o fator mais expressivo é o genético, que provoca 80% dos padecimentos. Os sintomas, que podem variar de pessoa para pessoa acometida pela mesma condição, são fatais para grande parte
O analista de sistema, Mário Belolli Júnior, 53 anos, até 2014 tinha uma rotina diária normal em seu emprego, atuando como professor nas horas vagas e estudando para se aprimorar profissionalmente, quando começou a sentir os primeiros sintomas da distonia orofacial, uma doença rara, caracterizada por contrações faciais involuntárias e espasmos, impedido até de manter os olhos abertos normalmente. Estima-se entre 6 mil e 8 mil tipos diferentes de doenças raras, que se caracterizam pela baixa prevalência, ou seja, acometem um número reduzido de pessoas. De acordo com o Ministério da Saúde, considera-se rara a doença que afeta até 65 indivíduos a cada grupo de 100 mil. Em geral, os pacientes passam pelos consultórios de diversos especialistas até conseguirem descobrir o que de fato os afeta. Até descobrirem são medicados com remédios que muitas a vezes até pioram os sintomas. Sem causa determinada e sem cura, os medicamentos para essas doenças têm como objetivo melhorar a qualidade e prologar a vida.