Este artigo continua nossa série explorando o que se pensa estar acontecendo no cérebro quando uma pessoa tem distonia. O primeiro artigo abordou o papel dos gânglios da base e o segundo, o papel do cerebelo e a inibição da distonia. Este artigo explora as anormalidades sensoriais que se acredita serem fatores contribuintes no desenvolvimento da distonia primária. Inicialmente, pode parecer estranho conectar mudanças sutis no sistema sensorial com o início da distonia. No entanto, o movimento muscular só é possível quando há estímulos sensoriais dos olhos, do tato ou dos receptores sensoriais, como os proprioceptores (os sensores que indicam ao cérebro onde um membro está posicionado). O sistema sensorial fornece o principal impulso para o sistema motor, e os gânglios da base desempenham um papel importante no processamento central da entrada sensorial (sensorial/motora). Em uma pessoa que não tem distonia, o cérebro é capaz de
Um terço do exercício já começa na mente, diz o neurologista Dr. Tarso Adoni. E que tem como diferenciar talentos de habilidades; saiba como. Treinar a coordenação motora e apostar em novas habilidades ajudam a manter a mente e o corpo ativos. Segundo a educadora física Monica Monteiro e o neurologista Tarso Adoni, um terço do exercício já começa pelo olhar. Isso porque o cérebro ativa os músculos e ossos só de pensarmos em executar um movimento, mesmo parados. Isso ocorre porque, aparentemente, a mente não diferencia a atividade real da projetada. Estudos mostram que você observar outros colegas fazendo um movimento você obtêm melhor desempenho. Essa informação pode servir para você parar e prestar atenção nas explicações sobre os movimentos, na sua rotina diária. O neurologista também diferenciou talentos de habilidades, como nadar, cozinhar, escrever, falar em público, fotografar e tocar um instrumento musical. Nós nascemos com talentos, que são a maquinaria genética para realizarmos em uma determinada ação. Já as habilidades só se manifestam se a pessoa tiver a oportunidade para que isso aconteça, com treinos e repetições. Por exemplo, a dança indian
A Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos, agência para controle de medicamentos, aprovou na última semana a tafenoquina (Krintafel), primeiro medicamento de dose única para “cura radical” da malária, causada pelo Plasmodium vivax em pacientes com ≥ 16 anos, que estão recebendo terapia antimalárica para infecção aguda. A droga foi desenvolvida pela GSK em parceria com a Medicines for Malaria Venture (MMV), como uma alternativa à primaquina, utilizada no tratamento da recidiva da malária e que pode causar anemia e mal-estar. Para a aprovação da nova opção terapêutica, foram realizados três estudos randomizados, duplo-cegos, que testaram a tafenoquina em uma dose única de 300 mg em mais de 800 indivíduos. A eficácia foi semelhantes à da primaquina. LEIA MAIS: Malária – o que você precisa saber sobre a profilaxia para viajantes Contraindicações A tafenoquina é contraindicada para pacientes que são alérgicos à tafenoquina ou outros agentes contendo 8-aminoquinolina, e para aqueles que são deficientes em glicose